Boas práticas

Uma instituição da área hospitalar assumiu como desafio a prevenção dos – stress, esgotamento, pressão emocional, violência e assédio no trabalho, entre outros – em todos os contextos de trabalho da sua organização. Uma avaliação sistemática dos riscos e o esforço concertado de chefias e trabalhadoras/es para encarar os problemas já deram frutos: redução dos níveis de absentismo e de stress, maior satisfação no trabalho e ambiente de trabalho mais positivo.

Uma empresa de produção de turbinas eólicas enfrentava dificuldades para garantir condições de saúde e segurança ao seu pessoal, sobretudo quando este se deslocava para realizar trabalhos de manutenção ou reparação. Vários riscos existiam: trabalho em altura, trabalho com – ou dentro de – equipamentos rotativos e exposição a correntes elétricas, a isto somando-se o facto de ser comum, em casos de avaria, não se saber de antemão todos os perigos que podem surgir no curso da reparação. A necessidade de facer face a estas circunstâncias deu origem a um plano de gestão de segurança e saúde especialmente detalhado e abrangente.

Duas empresas a braços com a restauração de um convento medieval depararam-se com o desafio de garantir condições de segurança e saúde num contexto de trabalho muito exigente: ambas as empresas trabalhariam simultaneamente em tarefas distintas e o edifício permaneceria aberto ao público durante todo o projeto. Aliaram esforços para estabelecer um plano coordenado e cuidadoso de segurança e saúde.

Uma pequena organização de assistência social a jovens, dedicada à prestação de serviços de apoio a jovens com problemas, descobriu que as/os suas/seus trabalhadoras/es com mais de 50 anos estavam regularmente ausentes ou em situação de baixa prolongada por motivo de doença. Na tentativa de não perder estas/es trabalhadoras/es com mais experiência, foi estabelecido um projeto-piloto com o objetivo de redesenhar as funções desempenhadas utilizando uma metodologia participativa.

Uma grande empresa de exploração de carvão registou taxas elevadas de baixa por doença e de lesão musculoesquelética entre as/os suas/seus trabalhadoras/es. Lançou um programa para reduzir as baixas por motivo de doença e a incidência de através da prevenção. Tinha também como objetivo melhorar a saúde das/os trabalhadoras/es através de atividades de consciencialização e promoção da saúde.

Uma pequena organização de serviços de apoio à família tem um quadro de pessoal exclusivamente feminino que, devido à elevada exigência emocional do trabalho, sofria de um nível significativo de stresse e exaustão. Tornou-se claro que precisavam de encontrar uma maneira de melhorar as condições de trabalho e reduzir a rotatividade das trabalhadoras.

Uma empresa de serviços aeroportuários emprega 500 pessoas, mais de metade trabalhando por turnos. Nos últimos anos, a empresa identificou um problema crescente de baixas por motivo de doença e incapacidade para o trabalho. Iniciaram um programa para melhorar a saúde global das/os trabalhadoras/es e o equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal, assumindo uma perspetiva ao longo da vida.

Uma grande empresa multinacional lançou um programa de promoção da saúde com o objetivo de criar locais de trabalho mais saudáveis para todos os grupos etários. Percebeu que as/os trabalhadoras/es se sentiam motivadas/os por diferentes coisas e propuseram-se criar um programa que incluísse algo apelativo para toda a gente.

Uma empresa de cimento emprega mais de 200 pessoas e quase um terço delas tem acima de 50 anos de idade. Uma vez que as/os trabalhadoras/es mais velhas/os têm maior risco de sofrer acidentes de trabalho, a empresa resolveu empenhar-se em tornar o trabalho mais saudável e mais seguro para todos/as.

Uma empresa de retalho empregava mais de 600 pessoas, das quais 20% tinham acima de 57 anos de idade. As linhas de produção exigiam um alto nível de especialização nas tarefas, o que tornava caro contratar e formar novas/os trabalhadoras/es. Para garantir a continuidade da produção e reduzir a rotatividade das/os trabalhadoras/es, prevenindo também a perda de experiências e competências valiosas, a empresa introduziu um programa de mentores.

Uma fábrica de costura que empregava 3000 pessoas recebeu queixas de trabalhadoras/es sobre o trabalho e as condições em que este era realizado. Os movimentos eram repetitivos, causavam cansaço ocular e havia demasiada exposição a ruído e a vibrações. Devido a estes fatores, a qualidade do trabalho diminuiu, o que originou queixas por parte de clientes. A empresa decidiu enfrentar estes problemas melhorando o ambiente de trabalho.

Uma pequena empresa de coberturas para telhados apresentava uma elevada taxa de incidência de problemas de saúde física entre os seus trabalhadores, uma vez que as suas atividades envolviam trabalho pesado ao ar livre. À medida que os seus trabalhadores envelheciam, de curto e longo prazo levavam a que 3 em cada 10 trabalhadoras/es ficassem em casa de baixa por motivo de doença. A empresa percebeu que tinha de enfrentar o problema.